A
polícia chegou ao local breves minutos depois do sucedido. Miguel explicou tudo
o que tinha acontecido, tentando não descurar nada que lhe parecesse importante
para facilitar a ação policial. Leonor mantinha-se à margem dos acontecimentos,
de braços cruzados, encostada à parede de esquina, esperando o desenrolar da
conversação entre Miguel e os polícias. Tinha apanhado um susto de morte mas
não quis deixar Miguel naquele estado: embora não o conhecesse, notava-se a
léguas a estima que ele tinha pelo seu carro, agora com o capô todo destruído,
sendo que ainda era uma incógnita se poderia haver arranjo possível. Um aperto
de mão trocado entre o rapaz e os dois oficiais deu a entender que a conversa
estava terminada e que eles poderiam finalmente seguir o seu caminho, Leonor
para ir dormir, esquecer as complicações daquela noite e Miguel para ir
lamentar o que tinha acontecido com o seu carro, que ele tanto prezava –
aquela iria ser uma noite perdida para ele.
-
Então? – Leonor aproximou-se ao ver os polícias
afastarem-se, mantendo os braços cruzados.
Miguel
suspirou. Foi um suspiro pesaroso, como se não houvesse nada que pudesse ser
dito.
-
O reboque vem cá buscar o carro e amanhã vou à oficina saber se há alguma coisa
que possa ser feita – Jogou as mãos à cabeça, numa clara evidência
de desalento.
-
E em relação à polícia? O que é que disseram?
-
Disseram que iam tentar descobrir alguma coisa mas tendo em conta que não vimos
a matrícula nem temos qualquer pista que identifique o carro, o trabalho deles
fica bastante condicionado.
Leonor
anuiu, já à espera que aquela fosse a resposta.
-
Ou seja, basicamente disseram que não há nada que possam fazer…
- Ela começou a baixar o tom de voz ao perceber que aquela síntese
interpretativa poderia afetar ainda mais Miguel, que já não estava num bom
estado.
-
Pois… Não sei – Procurou a berma do
passeio e sentou-se lá, enterrando a cara nas mãos suadas.
Naquele
momento, Leonor não sabia o que fazer. O pior tinha sido os danos materiais já
que ambos estavam em bom estado, sem ferimentos nenhuns, pelo menos que fossem
evidentes.
-
Não achas que é melhor irmos ao hospital? – Leonor sentou-se
junto dele – Bateste com a cabeça no volante, podes ter
alguma coisa.
-
Se eu tivesse alguma coisa eu notava, não achas?
Os
seus olhares cruzaram-se: Miguel olhou-a pesaroso, repleto de desânimo no olhar
e aquela intensidade perturbou Leonor, que percebeu imediatamente que nada
poderia ser feito para atenuar aquela mágoa.
-
E agora? – Ela desviou o olhar, olhando em frente, para
o passeio deserto onde apenas se destacava um sinal de trânsito que não era
perceptível daquele ângulo – Como vais para casa? Moras aqui em Lisboa?
-
Moro no Seixal! – Ele tirou o telemóvel do bolso, tomando
iniciativa de fazer uma chamada – Agora só tenho transportes de madrugada e
amanhã tenho treino de manhã – Procurou na sua lista telefónica o número de
João – Vou ligar para eles para me virem buscar! –
Iniciou a chamada telefónica e voltou a encarar Leonor – Podes ir para casa,
não precisas de ficar aqui.
Leonor
ia dizer-lhe que queria ficar pelo menos até ter novidades, até saber que o
iriam buscar e que ele ficaria bem mas foi interrompida por ele, que foi
atendido pelo amigo e que se afastou dali, dirigindo-se ao outro lado da rua
onde estava o tal sinal de trânsito. Não conseguiu perceber que tipo de
conversa estavam a ter mas tomou como quase certeza o facto de ele ter alguém
com quem falar e só por isso já alguma coisa havia de se arranjar. Pretendia
acenar-lhe mas ele estava de costas para ela e, como tal, sendo ela do mais
simples que pode haver, seguiu o conselho dele e caminhou até casa, sem
proferir nem mais uma palavra e sem voltar a olhar para trás. Na sua cabeça
tentava mentalizar-se de que ele iria ficar bem. Subiu as escadas até ao
segundo andar e entrou em casa, vagarosamente, pousando as chaves no chaveiro
por detrás da porta. Colocou a mala em cima do sofá, como sempre fazia e dirigiu-se
à cozinha, onde encheu um copo de água que começou a bebericar, indo-se
encostar à janela que tinha vista total de todo o panorama da rua. Lá fora,
deparou-se com Miguel, que estava encostado à parede com a carteira numa mão e
um monte de moedas noutra e contava-as com tal intensidade como se a sua vida
dependesse disso. Leonor ficou a observa-lo, na probabilidade de o amigo não o
ir buscar e ele ter ficado desamparado, talvez contando as moedas para ter
dinheiro suficiente para chamar um táxi. Mas parece que isso não correspondia à
realidade: ele voltou a colocar as moedas na carteira, visivelmente desiludido
e colocando as mãos nos bolsos, olhou para um lado e para o outro, procurando
engendrar na sua cabeça um plano de última hora que o levasse a casa. Leonor
continuava a assistir, sem saber o que fazer. A sua cabeça dizia-lhe que ele se
iria desenrascar, que iria telefonar a alguém que o pudesse ir buscar e que
iria para casa a tempo de descansar minimamente para o treino do dia seguinte;
o seu coração dizia-lhe que, embora não o conhecesse, aquela era uma boa altura
para fazer uma boa ação e convida-lo a ficar em sua casa, no caso concreto de
não ter para onde ir e não ter onde ficar. Ela fechou os olhos, procurando
encontrar um meio-termo para a sua luta interior e sem pensar duas vezes,
precipitou-se para a saída, desceu as escadas a correr e saiu para a rua onde
encontrou Miguel mesmo à sua frente.
-
Então? – Ele mostrou-se admirado com a presença da
rapariga, que estancou a cerca de três metros de si.
-
Porque é que ainda não foste para casa?
-
O João não tem carro para me vir buscar e o pai dele já está a dormir e depois
fiquei sem bateria… - Tirou o telemóvel do bolso e mostrou o seu
ecrã apagado como prova do que dizia – Até chamava um táxi mas não tenho dinheiro.
Leonor
cruzou os braços e respirou fundo, nunca pensando fazer o que estava prestes a
fazer.
-
Podes ficar aqui esta noite… - Fez uma pausa, processando o que estava a
dizer – Se quiseres, claro – Encolheu os ombros e
fitou Miguel, que teria a última palavra. Ficou aliviada porque o convite, pelo
menos, já estava feito.
-
A sério que não há problema? – Ele olhou-a, ao mesmo tempo surpreendido e
desconfiado. No entanto, não havia solução aparente para a situação que se
tinha criado naquela noite e mesmo não sendo amigo dela, aquela era a sua única
hipótese. Isso ou dormir na rua! – Bem, se é assim… Aceito!
Ela
anuiu e dentro de si sentiu que tinha cumprido o seu dever de boa samaritana.
Tinha oferecido a sua ajuda e isso era o mais importante. Ele tanto poderia ter
aceitado como recusado, ela sentir-se-ia bem consigo própria de qualquer
maneira.
***
-
E este aqui é o quarto onde vais ficar! – Leonor abriu a porta
do quarto de hóspedes, assim designado porque não era utilizado e porque servia
sempre de estadia para as visitas.
Miguel
baixou a cabeça, que quase batia no teto devido ao seu 1,86m de altura e mirou
o quarto onde passaria aquela noite: apesar de ser no sótão e, por isso, ser
baixo e pequeno, quase impossível de haver movimentações bruscas no seu
interior, era um sítio acolhedor, arrumado e convidativo, o que, de certa
forma, apaziguou o seu espírito depois daquelas últimas horas mais agitadas.
-
Não é lá grande coisa mas dá para passar umas horinhas… - Leonor encolheu os
ombros, perante a hesitação do rapaz.
-
Oh não, nada disso! É o suficiente!
Ele
entrou pé ante pé na pequena divisória, seguido por Leonor que foi de encontro
ao armário de onde tirou duas toalhas lavadas e colocou-as em cima da cadeira
que se encontrava à porta da casa de banho. Ele estancou junto a uma pequena
estante onde contemplou as fotografias que lá jaziam: uma fotografia de Leonor
com um homem alto, robusto, que só de olhar percebia-se ser um homem de
respeito e homem de família. Noutra fotografia ao lado, viam-se três crianças
pequenas que Miguel calculou tratar-se de Leonor e dos seus irmãos. Ergueu a
foto para que ela a pudesse ver e assim esclarecer a sua dúvida.
-
São os teus irmãos?
Leonor
aproximou-se dele, sempre com aquele seu ar de menina inocente.
-
São – Uma leve gargalhada da sua parte fez-se
ouvir – Às vezes nem me lembro que tenho irmãos, há
anos que não os vejo… Este é o meu irmão – Aproximou-se mais de
Miguel para conseguir apontar na fotografia – É dois anos mais
velho que eu! E esta – Apontou para a rapariga mais alta a seu lado
– É a minha irmã, cinco anos mais velha! Estão os dois emigrados em
França.
Miguel
anuiu, surpreendido com a novidade: também ele tinha familiares em França já
que era possuía dupla nacionalidade, pois a mãe é francesa de nascença.
-
E a tua mãe? – Ele apontou para a mesa, fazendo
evidência ao facto de ela não estar lá retratada.
-
Bem… Isso é um bocado complicado de explicar –
Leonor sorriu, envergonhada mas sentindo-se um pouco mais à vontade na presença
daquele “desconhecido” –
Prefiro não falar disso!
-
Ah, desculpa, não sabia…
-
Não, não… - Leonor retificou imediatamente o que
disse pois percebeu que tinha dado a ideia errada e que Miguel tinha percebido
que a sua mãe já tinha falecido – A minha mãe está ótima de saúde. Apenas
estamos numa crise desde que entrei na universidade, nada de mais. Havemos de
nos entender! – Um sorriso esperançoso iluminou o seu
rosto mas não durou muito pois ela apressou-se a sair do quarto, apenas
deixando uma última mensagem – Qualquer coisa estou lá em baixo. Fica à
vontade!
Miguel
pousou a moldura exatamente no mesmo sítio de onde a tinha tirado. Olhou para o
quarto em seu redor, apreciando cada recanto daquele sítio pacato, pequeno e
recatado que mais lhe parecia uma sauna devido ao calor que ali se acumulava.
Sentou-se à beira da cama, um pouco mais baixa que as camas normais e passou as
mãos pelos lençóis, apreciando a sua textura delicada. Fez o mesmo com as
almofadas e acabou por se deitar, aconchegado no meio das duas almofadas, com o
tronco esticado e as pernas do lado de fora. Começou a pensar no seu carro, no
carro que tanto tinha querido, que tanto tinha estimado e que agora, como de um
momento para o outro tinha perdido: talvez apenas durante umas horas ou até
mesmo para sempre, caso não houvesse arranjo possível para os estragos
causados. Pensou na mãe, com quem falava no momento do acidente e de quem já
não se tinha lembrado mais, com todo o reboliço que se criou. Provavelmente,
ela estaria preocupada mas ele já não tinha bateria no telemóvel. Voltou a sentar-se,
assumindo a sua posição inicial e depois de olhar em seu redor, à procura de um
carregador que andasse perdido miraculosamente, decidiu ir até lá abaixo e
pedir ajuda a Leonor, que certamente teria dinheiro no seu telemóvel ou então
tinha um telefone fixo de onde ele pudesse ligar. Leonor, por sua vez, já tinha
vestido a sua camisa de dormir e estava deitada em cima da sua cama, recostada
nas suas almofadas à medida que colocava creme hidratante nas suas pernas
macias e bem definidas. Foi a voz de Miguel, que chamou pelo seu nome, que a
chamou a realidade: afinal, ela dividia a casa por uma noite com aquele rapaz
que tinha acabado de conhecer.
-
Estou no quarto, podes entrar! – Projetou a sua voz e esperou que ele
desse sinal da sua presença.
Miguel
abriu a porta e espreitou para o interior do quarto, de paredes brancas –
o que lhe concedia uma maior amplitude – repleto de
molduras com fotografias espalhadas pelas paredes; no geral, um quarto muito
feminino, o típico quarto de uma rapariga que morava sozinha pela primeira vez,
longe da família e de todos aqueles de quem ela mais gostava.
-
Desculpa lá estar a interromper… - Leonor fez sinal para que ele se
sentasse na beira da cama, junto do seu computador portátil –
Queria saber se tens um carregador que dê para o meu telemóvel.
-
É um Blackberry? – Miguel anuiu e ela debruçou-se sob a sua
mesa de cabeceira, tirando de lá de dentro um carregador, que lhe passou para
as mãos – Podes ver se esse funciona, era de um
telemóvel do meu pai…
Miguel
agarrou no carregador com ambas as mãos e, ao invés de se levantar e prosseguir
caminho, deixou-se ficar ali, a observar cada recanto daquele quarto que tinha
tanto de normal como de surpreendente.
-
Estás a estudar o quê?
A
sua pergunta apanhou Leonor desprevenida.
-
Comunicação social, porquê?
-
Queres ser jornalista? – A curiosidade de Miguel deixou-a de pé
atrás pois ela não esperava aquele interesse súbito da sua parte.
-
Sim, jornalista desportiva!
Miguel
arregalou os olhos para ela, mostrando-se visivelmente admirado. No entanto, no
seu interior, aquela descoberta tinha-o maravilhado: não era algo fora do
normal as raparigas mostrarem-se interessadas por desporto mas Leonor, em
particular, que tanto desdém tinha por jogadores de futebol, querer privar com
eles durante toda a sua vida profissional era realmente uma agradável surpresa.
Isso só mostrava, no seu entender, que ela não era tão dura e tão
desinteressada como tinha aparentado ser.
No
dia seguinte
Leonor
levantou-se mais cedo que o habitual, com uma súbita vontade de preparar um bom
pequeno-almoço para ela e para o seu novo e temporário hóspede. Tomou um duche
rápido e arranjou-se devidamente para receber a visita: deixou o seu longo
cabelo secar ao natural, colocou umas leggings com padrão para puder andar mais
à vontade e uma camisola large size
de malha a condizer. Calçou umas sandálias de um tom neutro e depois de aplicar
um creme hidratante na cara para a suavizar, seguiu até à cozinha, onde começou
a preparar umas torradas.
Decidiu
fazer um sumo de laranja natural, com medo que Miguel fosse alérgico à lactose
e, aos poucos, foi colocando todos os alimentos em cima da pequena mesa onde
normalmente tomava as refeições. Olhou para o relógio pendurado em cima do frigorífico,
que marcava as 7h25 e pensou que Miguel já deveria estar a acordar, pois
lembrava-se de ele ter mencionado que teria treino de manhã bem cedo. Sentou-se,
esperando ansiosa que o visse surgir das pequenas escadas que conduziam ao sótão.
Contudo, passou-se cerca de meia hora e Miguel não deu qualquer sinal. A verdade
é que Leonor já estava a mostrar-se nervosa, algo que ela nunca esperou que
acontecesse com ela. Aquele rapaz, aparecido do nada, tinha despertado nela a
sua vontade de se pôr bonita, de tentar impressionar, de conquistar…
E ela estava nervosa, não só por ter receio de não o ter agradado no que toca à
estadia mas também porque ela tinha gostado particularmente dele. Na noite
anterior, quando foi ao seu quarto pedir o carregador para o seu telemóvel
descarregado, Miguel acabou por ficar mais tempo que o previsto, na conversa, a
discutir assuntos que Leonor teria considerado indiscutíveis: porque é que ela encarava
os jogadores de futebol como sendo aqueles monstros que ela pintava e que ela
própria se fazia crer? Porque é que ela descurava tanto a hipótese de um dia se
envolver com um? Porque é que ela achava que eles não podiam ter uma família
sem ter necessariamente de trair a mulher? Segundo Miguel, as coisas são como
as pessoas as criam. Assim sendo, na sua perspectiva, Leonor considera que um
jogador de futebol é um convencido, maniento, traidor e egoísta porque ela
própria nunca conheceu nenhum que mostrasse o contrário ou porque nunca se deu
ao trabalho de procurar conhecer algum mais profundamente, algum que
corroborasse por completo as espectativas que ela criou. Leonor, como é óbvio,
nunca vacilou na sua opinião. No entanto, só pelo empenho que Miguel mostrou em
tentar defender o seu lado, tentando mostrar-lhe que era diferente fez com que
ela decidisse fazer aquilo que ele lhe propôs: conhecê-lo melhor. E lá estava
ela, sentada no seu lugar habitual, à espera que ele descesse para tomar o
pequeno-almoço.
Coisa
que ele não fez.
Cansada
de esperar, Leonor levantou-se e subiu pé-ante-pé as escadas de acesso ao
sótão. Bateu à porta uma, duas, três vezes e nem sinal. Decidiu então entrar,
com receio de que alguma coisa tivesse acontecido. O quarto estava vazio: a
cama estava arrumada, os lençóis estavam retirados e colocados, dobrados, em
cima do forro que cobria o colchão. Leonor vasculhou cada recanto com o olhar,
à procura de um sinal, mas nada. Miguel já tinha saído, pelos vistos bem cedo. Procurou
convencer-se a si própria de que já estava à espera daquele desfecho mas não pôde
deixar de se sentir magoada com aquela atitude. Ao voltar a contemplar o quarto
com mais pormenor, deparou-se com uma carta-branca em cima do forro do colchão,
que se confundiu com o tecido por baixo. Agarrou-a e abriu-a, sentando-se na
cama para a puder ler.
“Leonor, desculpa ter saído sem avisar mas fui apanhado de
surpresa por uma chamada do meu mister. Ainda tentei dizer-te mas estavas a
dormir profundamente.
Obrigado pelo que fizeste! Sei que não me
conhecias e como tal, compreendo que não tenha sido fácil deixares-me entrar
assim em tua casa. Deixo-te aqui o meu número 917242600, para o caso de
quereres dizer-me alguma coisa.
Miguel”
Leonor
leu e releu aquela carta vezes sem conta. Olhou para o seu número umas centenas
de vezes mas nunca tomou iniciativa de o guardar pois algo lhe dizia que não deveria
proceder daquela forma. Aliás, se Miguel realmente quisesse falar com ela, ele
mesmo arranjaria maneira de o fazer. Recolheu a carta na sua mão direita e
amachucou-a, fazendo com ela um círculo perfeitamente esculpido. Foi até à
pequena casa de banho do compartimento ao lado e deitou-a pela sanita sem
sequer pensar duas vezes. Resmungou dois ou três impropérios, massacrando-se
por ter sido tão fútil ao ponto de acreditar numa amizade entre eles. Mas pensando
e repensando bem nas coisas, Miguel não era o tipo de rapaz que ela alguma vez
iria gostar: ele era bonito, alto, atlético, tudo isso mas não tinha aquela
veia querida e amorosa que ela tanto procurava e que nunca tinha encontrado. De
que vale a beleza exterior se por dentro não existe nada? Uma cara bonita não invalida
um coração vazio.
Pessoal, aqui vos deixamos mais um capítulo, esperemos que gostem.
Quanto ao próximo, não temos data prevista para o postarmos mas tentaremos ser o mais breve possíveis.
Beijinhos!
Maria e Inês
Olá!
ResponderEliminarEu estou a gostar muito desta fic. Está a toar um rumo muito interessante.
Gostei muito deste Miguel. Espero que ele a procure e a encontre.
Beijinhos
Ohh.. gostei tanto deste capitulo!
ResponderEliminarE também gostei do Miguel, parece ser interessante :)
A história está a ficar interessante. Parabéns meninas!
Conto com o próximo
Beijinho
Ana Sousa